Em primeiro lugar existem funcionários que a empresa literalmente empurra com a barriga ou leva de arrasto. Estes funcionários são fardos muito pesados para a folha salarial da empresa, uma vez que oneram o caixa da empresa sem dar, igual ou superior, resultado justo e digno em contra partida do que recebem. Este tipo de funcionário aparece principalmente nas empresas de pequeno e médio porte.
É muito difícil lidar com funcionários assim, pois geralmente são pessoas que estão a muito tempo na empresa, sabem muito e possuem uma relação de confiança com os donos e fundadores da empresa. Emocionalmente é muito difícil demitir alguém assim, não há receita para isso, pois um empreendedor necessita de pessoas de confiança para alavancar seu negócio, e é inevitável se envolver emocionalmente com os funcionários de confiança.
Por muitos fatores estas pessoas deixam de ser rentáveis e produtivas. Quando a empresa cresce e se profissionaliza, o que é fundamental para a continuidade do negócio, o dono deve atuar para realocar estas pessoas na empresa, ou em outra empresa afim de motivá-los, torná-los produtivos e não errar com as pessoas que mais acertaram na empresa. Oferecer cursos, novos trabalhos, novas rotinas e novos desafios são boas alternativas.
Com a profissionalização, a conversa e diálogo franco sobre como as coisas estão e das possíveis e efetivas mudanças que irão ocorrer deve ser eficaz para que os fardos se deem conta de que podem ter que sair de seu status quo. Repito: o momento é delicado e não é há receita, somente o diálogo solucionará o impasse.
O que o dono da empresa e do fardo não pode fazer é simplesmente livrar-se deste de qualquer jeito, pois uma hora ou outra, ele mesmo pode ser o fardo dos acionistas de sua própria empresa.