Em primeiro lugar boa parte da Europa, em especial os anglo-saxões, tem um pequeno grande problema: o modelo assistencialista previdencial está desequilibrado.
É comum ler notícias sobre a necessidade de ajustes nas contas. Li uma que me intrigou muito e me originou este post.
Muitos críticos do modelo Europeu (modelo de vida, de sociedade, de economia, de política, etc.) afirmam que a Europa inibe o empreendedorismo e extrai muitos impostos dos seus contribuintes. O retorno é visível que há (baixíssimos índices desemprego nos países anglo-saxões, excelente distribuição de de renda, etc.). No entanto, o excesso de assistencialismo pode sim impedir algumas ações empreendedoras, ou até mesmo sobrecarregar demais os cidadães trabalhadores contribuintes. Há relatos de que no Reino Unido tem famílias que estão há 3 gerações sem trabalhar! E isso pode estar aumentando nos últimos anos devido as constantes instabilidades econômicas. Ou pelo excesso de facilidades.
O modelo Europeu demonstra hoje sinais de cansaço (em vários sentidos e até nos sentido literal).
Prefiro ainda o modelo Europeu, acredito ser um bom equilíbrio entre o capitalismo carnal e o romântico capitalismo literário. Apesar do modelo estadounidense imperar e conseguir galopar frente as crises, penso que está na hora de uma nova base ser erguida sobre o modelo Europeu. Um modelo menos assistencialista, mas sem perder a sua essência manter a ajuda a quem tem dificuldades. Talvez não como a Finlândia , mas um modelo que valorize a sustentabilidade do modelo de vida mais “Eu” possível. Ou seja, que cada um possa ser o dono do seu futuro, mas sempre coletivamente.