Em primeiro lugar, o ensino argentino é diferente do modelo brasileiro (falando da carreira de Administração em específico).
A carga de leitura é grande, os trabalhos acadêmicos são muitos e a cobrança em sala de aula é maior e tão grande que poucos se atrevem a conversar e chegar ou sair antes de aula. Talvez, estes últimos seja mais por causa de fatores culturais do que por causa do sistema de ensino.
Enfim, o aprendizado que tenho nas duas matérias que faço com certeza foi efetivo. A dificuldade e o nível de comprometimento exigido leva com que os hermanos quase em sua totalidade não trabalham para poder levar a faculdade de acordo com os cronogramas normais. Os que trabalham levam geralmente mais tempo para se formar.
Posso resumir que os professores não fingem ensinar e os alunos não fingem aprender. Algo bom que o Brasil tem, e em especial a UFSM é que lá podemos participar de outras várias atividades extra curriculares que fornecem conhecimento prático e experiencias lindas dentro do meio acadêmico. E é nesse ponto que os alunos daqui lutam para possuir mais oportunidades práticas – principalmente com o voluntariado. Porém o que me pergunto é se isso pode levar ao baixo rendimento e baixo aproveitamento em sala de aula, observo que no Brasil as vezes estamos matando aula ou voando em sala devido a outras tarefas.
Por fim, penso que no Brasil temos mais que aprender com os argentinos do que eles com nós.